Uma dose de preguiça postergou a publicação desse post. No entanto, nenhuma preguiça se viu na hora de torcer contra a Argentina! Sai correndo do trabalho (sim, estava trabalhando as 19:00) só pra ver esse episódio marcante. Pois é, não deu, os hermanos estão classificados para a Copa! A torcida pelo Uruguai foi forte, mas não foi suficiente.
Mas, convenhamos, eles merecem. Do jeito que as coisas vão por lá, o pão está escasso, mas pelo menos resta o circo - e tem circo maior que o Maradona dando peixinho na chuva? Fora a crise econômica que já se abatia e todos os outros desmandos do casal Kirchner (a Christina dependendo da foto parece mais a noiva do Chucky), talvez o mais duro golpe desferido contra o povo argentino até agora tenha sido dado no ultimo Sábado, com a aprovação da Lei de Comunicação argentina (http://bit.ly/42i2zL). Entre outras coisas, ela determina que um canal só poderá abranger uma área geográfica que não tenha mais do que 35% da população argentina, EXCETO, claro, o canal estatal, que fica de fora da restrição. O pão está com os Kirchner, e só com eles.
Sábado fui a um show em Jundiaí, chamado "Reencontro", com artistas locais. Muito bom! Parabéns ao Márcio pela organização!
Fiquei com uma das músicas na cabeça. Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí! Não, não estou terminando o post. Vai ai uma regravação com o Jair Rodrigues e Luisa Possi (ele grita pra caramba no começo, mas a Luisa compensa depois). Essa é uma das inúmeras regravações que podem ser ouvidas em http://bit.ly/3pDDeG. A propósito, clicando em Music (http://museudacancao.multiply.com/music), existem várias outras canções, cada uma com suas respectivas regravações, bem bacana! Só tem um porém, para ouvi-las é necessário se registrar no Multiply, mas compensa!
Tendo como cenário um bar, algumas histórias foram contadas durante o show (como é de dr esperar de um bar!). Achei uma delas muito interessante. Era a história de Dolores Duran (http://bit.ly/2xcJhf) e o "distinto". Dolores era uma cantora negra que se apresentava no Rio de Janeiro na década de 50. Havia um homem que sempre ia a seus shows, pois gostava muito de sua voz. Mas o "doutor" odiava negros, o caso de Dolores. Sentava-se na primeira fileira, de costas para o palco, para sequer vê-la. Também não falava com negros, e por isso digiria-se ao garçon para pedir que ela cantasse alguma musica. “Manda a neguinha cantar essa música aqui!” Ao final da noite, como era solteiro, comprava o jantar e o levava para casa. Como não carregava embrulhos (coisa de negro) solicitava ao garçon que levasse até seu carro.
Dolores pacientemente atendia os pedidos do “doutor”, até que um dia se aborreceu e contou a história a Billy Blanco (http://bit.ly/25vzMf4), seu namorado na época. Ele escreveu "A banca do distinto", e na noite seguinte Dolores cantou a musica para o "doutor". Marcas de uma época! Depois de saber a história, a letra ganha todo sentido.
[]'s e até a próxima!
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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